sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Amor?

"Talvez o mal é que a gente pede amor o tempo todo. Não se preocupa nunca em dar amor,
sem esperar reciprocidade (...) A gente tá se perdendo todos os dias, pedindo pra pessoas
erradas. Mas o negócio é procurar. A gente não se recusa a se entregar a qualquer tipo de
amor ou de entrega. Eu nunca vi por que evitar a fossa. Se a fossa veio é porque ela tinha
que vir, o negócio é viver ela e tentar esgotar ela. A gente, quando tenta analisar qualquer
problema, sempre vai aprofundando, aprofundando, até que chega nesse fundo que é amor
sempre. (...) A gente sempre procura um amor que dure o mais possível. Procura, procura,
talvez tu aches. Pra mim é horrível eu aceitar o fato de que eu tô em disponibilidade afetiva. Esse espaço branco entre dois encontros pode esmagar completamente uma pessoa. Por isso eu acho que a gente se engana, às vezes. Aparece uma pessoa qualquer e então tu vai e inventa uma coisa que na realidade não é. E tu vai vivendo aquilo, porque não aguenta o fato de estar sozinho."
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Caio Fernando Abreu.
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Esses dias um chegado meu disse algo mais ou menos parecido pra mim, em uma conversa
descontraída ele disse assim: "Thayane, hoje as pessoas "amam" muito fácil, conhecem hoje e amanhã já estão amando. Sofrem e tal, e depois que passa o tempo elas notam que nem gostavam de ninguém na verdade."
Achei que esse texto descreveu a bem verdade do que ele narrou, e do que tem de fato existido. Não que eu seja contra o amor, seria ilógico, mas acho que o amor é consciente, é certo e seguro. O amor não é um sentimento imaturo ou algo que só tape o buraco da carência. O amor é integro, disposto. Esquecemos que há muito o que se fazer enquanto não existe uma outra parte!
Então cuidem-se! Não colecionem cicatrizes de um quê de amor inventado.
Deixo um conselho: Entregue-se a Deus, Ele sempre supre tudo!
Um beijo. =)

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